4ª série do E.F
Assim vai acabar...
Saga da Amazônia
Era uma vez na Amazônia, a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d’água as Iaras, caboclos lendas e mágoas
e os rios puxando as águas.
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores.
Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, pra comer muita madeira.
E trouxe em estilo gigante, pra acabar com a capoeira.
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
pra o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta, meu amigo tivesse pé pra andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá.
O que se corta em segundos leva tempo pra vingar
e o fruto que dá no cacho pra gente se alimentar?
Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
Igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.
Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata pra onde vai se mudar?
Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiurá.
No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só pra lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nana ta de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão.
Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado e escreveu esta canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada sem rumo, sem direção
Ccom os olhos cheios d’água, sumiu levando essa mágoa
dentro do coração.
Aqui termino essa história pra gente de valor
pra gente que tem memória muita crença com amor
pra defender o que ainda resta sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na linha do equador
Canção extraída do LP Cantoria de Elomar, Geraldo Azevedo.
Atividades:
1-Leitura
2-Cantar a música
3-O que você sentiu ao cantar a letra dessa música.
4-Trabalhar com rimas, estrofes, versos.
5-Discussões sobre os significados de várias expressões encontradas na música.
6- Dramatização
Formem grupos para discussão do tema abordado nos três textos. Reflita os problemas apresentados sobre o meio ambiente. Pense em possíveis soluções, em seguida escreva um texto. Use sua sensibilidade e criatividade demonstrando como é possível salvar nosso planeta.
Análise da proposta
Verificamos a intertextualidade nos três textos trabalhados (Gênero publicitário, informativo e poético). As questões propostas em cada texto possibilitaram aos alunos a antecipação, checagem de hipóteses, localização de informações implícitas e explícitas, comparações de informações, generalização, percepção de linguagens, apreciações estéticas e/ou afetivas, apreciações a valores éticos e/ou políticos.
Vera
Saga da Amazônia
Era uma vez na Amazônia, a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d’água as Iaras, caboclos lendas e mágoas
e os rios puxando as águas.
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores.
Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, pra comer muita madeira.
E trouxe em estilo gigante, pra acabar com a capoeira.
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
pra o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta, meu amigo tivesse pé pra andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá.
O que se corta em segundos leva tempo pra vingar
e o fruto que dá no cacho pra gente se alimentar?
Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
Igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.
Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata pra onde vai se mudar?
Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiurá.
No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só pra lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nana ta de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão.
Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado e escreveu esta canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada sem rumo, sem direção
Ccom os olhos cheios d’água, sumiu levando essa mágoa
dentro do coração.
Aqui termino essa história pra gente de valor
pra gente que tem memória muita crença com amor
pra defender o que ainda resta sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na linha do equador
Canção extraída do LP Cantoria de Elomar, Geraldo Azevedo.
Atividades:
1-Leitura
2-Cantar a música
3-O que você sentiu ao cantar a letra dessa música.
4-Trabalhar com rimas, estrofes, versos.
5-Discussões sobre os significados de várias expressões encontradas na música.
6- Dramatização
Formem grupos para discussão do tema abordado nos três textos. Reflita os problemas apresentados sobre o meio ambiente. Pense em possíveis soluções, em seguida escreva um texto. Use sua sensibilidade e criatividade demonstrando como é possível salvar nosso planeta.
Análise da proposta
Verificamos a intertextualidade nos três textos trabalhados (Gênero publicitário, informativo e poético). As questões propostas em cada texto possibilitaram aos alunos a antecipação, checagem de hipóteses, localização de informações implícitas e explícitas, comparações de informações, generalização, percepção de linguagens, apreciações estéticas e/ou afetivas, apreciações a valores éticos e/ou políticos.
Vera
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