"Ler é melhor que estudar", esta frase do Ziraldo demonstra a ineficiência da escola e a sua distância em relação às práticas sociais significativas.
Ler continua sendo coisa das elites, pois uma grande parcela de nossa população embora hoje possa estudar, não chega a ler.
A maioria das práticas didáticas de leitura utilizadas no letramento escolar desenvolvem apenas uma pequena parcela das capacidades envolvidas.
Ser letrado e ler na vida e na cidadania é muito mais do que prática de leitura lineares e literais; é escapar da literalidade dos textos e interpretá-los, colocando-os em relação com outros textos e discursos.
Ler envolve procedimentos e capacidades, dependendo da situação e das finalidades da leitura.
No início da segunda metade do século passado, ler era visto de maneira simplista; as capacidades focadas eram as de decodificação,após desenvolvimento de estudos e pesquisas passou, a ser enfocada não apenas como um ato de decodificação, de transposição de um código(escrito) a outra (oral), mas como um ato de cognição, de compreensão do texto. Posteriormente, passou-se a ver o ato de ler como uma interãção entre o leitor e o autor;mais recentemente, a leitura é vista como um ato de se colocar em relaçlão um discurso(texto) com outros discursos anteriores a ele, emaranhados nele e posteriores a ele, como possibilidades infinitas de répliuca, gerando novos discursos/textos.
Capacidades de leitura envolvidas nas diversas práticas letradas:
- Capacidades de decodificação;
- Capacidades de compreensão ( estratégias)
- Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto ( interpretação, interação).
Rejane/Vera
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